O DESIGNER
Adam Goodrum cresceu na Austrália Ocidental e em seguida mudou-se para Sidney para estudar Design Industrial. Desde a sua formatura, recebeu muitas distinções como o prémio para “Young Designer of the Year” e o prestigiado “Bombay Sapphire Design Award”. Em 2007, foi selecionado nas categorias de design e arquitetura da Bulletin Magazine “Smart 100”, como um dos australianos mais influentes. Em 2015, Adam recebeu o prémio Indesign Luminary e a sua instalação “Unfolding” (“Desdobramento”) venceu o NGV Riggs Prize.
As suas obras, centrando-se no mobiliário, design de produtos e de interiores combinam a funcionalidade com a estética. O movimento, a geometria e as cores ousadas são partes importantes de muitas das suas obras devido em parte à sua fascinação pelas mesmas.
O seu consultório combina trabalhos próprios com uma lista impressionante de clientes como Cappellini, Normann Copenhagen, Veuve Clicquot e Cult. Adam é também um membro fundador de Broached Commissions, um estúdio de design.
Esta é a sua segunda colaboração com o AHEC.
Opinião de Adam sobre...
A CRIAÇÃO DE UMA NOVA GAMA:
Fiquei muito entusiasmado por ter esta oportunidade de criar uma edição limitada da coleção Bilgola. A coleção é principalmente sobre madeira, por tanto não existe melhor maneira do que criar outras peças utilizando outras maravilhosas espécies de madeira.
A gama Bilgola foi construída com elementos refinados que exigem madeira muito resistente. Tanto o tulipeiro como a cerejeira tiveram um belíssimo desempenho e adicionaram um novo visual à coleção original.
A IMPORTÂNCIA DE TER EM CONTA O IMPACTO AMBIENTAL DO DESIGN:
Este aspeto deve ser fundamental nas obras de qualquer pessoa. Quase todos os meus projetos em produção são criados numa quantia muito pequena e com um nível de qualidade que durará toda a vida. A seleção de materiais é muito importante. Fascina-me o fato de que toda a madeira utilizada para criar os designs da Edição Limitada da Bilgola seria substituída na floresta americana em menos de um segundo.
CEREJEIRA E TULIPEIRO AMERICANO:
Sou um apreciador da cor e da fibra presente em ambas as espécies e agrada-me o fato de que estas não são utilizadas com tanta frequência quanto outras espécies de madeira. A cerejeira tem uma aparência mais macia do que a nogueira, tal como acontece na comparação entre o tulipeiro e o freixo. Ambas são madeiras estáveis com uma boa relação peso-resistência. Ambas as espécies têm um fio perfeito para colar, maquinar e acabar.